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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto: http://jornalismo.iesb.br/

 

 

 

MAURO ROCHA

 

( Brasília – Distrito Federal – Brasil )

Mauro Rocha, brasiliense de coração, nasceu em 14 de novembro de 1970 na cidade de Teresina, Piauí. Membro fundador da Academia Cruzeirense de Letras, da qual é o Vice-Presidente 2018-202º - 2014-2015. 
Participou de vários concursos literários, entre eles: Declame par Drummond; Festival online de poesia autoral 2020 – 10 anos. Coletânea Cantos das Pedras e das Flores – Editora Kelps/ 2016, Concurso Nacional Novos Poetas Sarau Brasil – Editora Vivara/ 2015; XVII Antologia Poética de Diversos Autores – Vozes de Aço – Editor PoeArte
ROCHA, Mauro. Curta poema curto.   Brasília: Editora Art Letras, 2020.  92 p. 
ISSN 978-65-88283-12-7.    ROCHA, Mauro. Curta poema curto.   Brasília: Editora Art Letras, 2020.  92 p. 
ISSN 978-65-88283-12-7.   
2015; II Prêmio Literário Escritor Marcelo de Oliveira Souza e Antologia Literária Noel Rosa em Poesis 2011 (Litteris Editora) e
6º. Concurso Nacional e Internacional de Contos e Poesia "Poeta Nuno Álvares Pereira 2004 (Editora Valença S.AS.),
IV Concurso Literário Internacional de Poesias e Crônicas em português e espanhol da Associação Artística e Literária
"A Palavra de Século XXI"2001, o 4º Concurso Nacional e Internacional de Contos e Poesia "Poeta Nuno Álvares Pereira"/1999 (Editora Valença S/A) entre outros.
Com uma poesia de temáticas cotidianas dentro de uma liberdade linguística, o verso livre, Mauro Rocha faz a poesia do dia.

 

 

 

PÉRGULA LITERÁRIA.  Poesias vencedoras do VI Concurso  Nacional de Poesias
“Poeta Nuno Álvaro Pereira”.  
Valença, RJ: Editora Valença, 2004. 202 p.                                                       

   Ex. bibl. Antonio Miranda

 

V E S T E

Dormiste
com a loucura esbravejante
numa noite alucinante
do sonho que não tivera

       Quimeras
conhecer teu semelhante
e todos os desejos cortantes
que a vida depusera

Quem era
o amante da noite
que se misturava com a lua
em seus sonhos errantes

       Antes
quisera ser apenas
um anjo de braços abertos
para uma queda livre

Vive
dos delírios diurnos
dos anéis de Saturno
que tiveste

       Sente
o pulsar de uma vida
o beijo da despedida
na solidão que te esquece

Veste
teu corpo em tua alma
a dor que te acalma
na brisa leste

       Diga ao mundo que não foi nada
O amor é uma risada
que com o dia anoitece...


ROCHA, Mauro. Curta poema curto.   Prefácio: André Coelho. Brasília: Editora Art Letras, 2020.  92 p.  ISSN 978-65-88283-12-7.  
                                                               
Ex. bibl. Antonio Miranda

 

Imagens

Elefantes atravessa a sala
Rinocerontes rondam o jardim
Ou é um sonho ou invadimos
Todas as floresta sem fim...

 

Deserto

Rasgo os poemas
Coloco fogo nos verbos
E da cinza que se cria transformo em fênix
A vida que hoje levo


Cinza Claro

Não sou Dalí
Nem sou daqui
Com certeza sou
Tudo que perdi.

 

Transcendental

O vento levou meu grito
Por pura rebeldia
Fico agora em silêncio
Com a minha agonia.


Face

Teu rosto
Face a face
Sempre em disfarce.


Tic Tac

O tempo está por um fio
O fio está por uma navalha
A navalha está por um cio
O cio da terra molhada.

 

ROCHA, Mauro.  Um sorriso Uma estrela. Poemas.  Brasília: Editora Art Letras, 2020. 107 p.  15 x 21 cm.
ISBN 978-65-88283-17-2
                                  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Ceilândia verdadeiro
Hip hop Câmbio
X
Rap rock
Câmbio Negro!


*

Bicicletaria!
De Santos a Brasília
Se tivesse uma bicicleta
Cassiano Nunes
Andaria...

 

*

O Poeta
De Altos
Para o Rio
A história não te contou?
Menezes Y Morais
Pousou em Brasília
É professor
Mas nasceu escritor...


*

 

O poeta
O jornalista
O músico
TT Catalão

COLOCAR O TEXTO NA SEÇÃO SOBRE   “PÉRGULA LITERÁRIA” VI

 

Foto: upload.wikimedia.org

 

ÁRVORES URBANIZADAS


Os edifícios pela janela
dentro da cidade avião
é o puro arquiteto
pulsando o coração

Entre árvores urbanizadas
entre ruas e teatros
entre atos e Bulcão

Pela janela
nuvens cinzas entram em cena
fazendo o dia entrar no clima
pacato, pra sábado, para domingo, pra feriado

Calmo, sem poder
pra você ver
pela janela, o quanto é bela

A cidade... então
o cidadão
a árvore
o ando quem vem, então

O arquiteto tinha razão
pela janela
esta cidade pulsa dentro do coração

 

I COLETÂNEA DA ACADEMIA CRUZEIRENSE DE LETRAS.  Rafael Fernandes de Souza (org.)  Brasília: Art Letras Gráfica e Editora, 2019.  224 p.  ISBN 978-85-9506- 135- 4        Ex. bibl. Antonio Miranda

 

CÉRBERO  (2/03//17)

Que demônio é esse que te seduz?
Que te leva para a escuridão
E tua alma num abismo se desfaz
E não há mais ecos no teu coração...

Que demônio é esse que te beija?
Que dança sob a luz do luar
E fecha teus olhos numa imaginação louca
E sussurra obscenidades dialéticas antes de amar...

Que domônio é esse que olha no espelho?
Que mostra tuas dores, tuas cores, tuas vidas
E te nutre de desejos insanos e uma dose de medo
E que no final sorri de tuas lágrimas...

Que demônio é esse que tua cara de anjo não admite?
Que faz calafrios nas noites de verão
E que transforma copos d´água em tempestade
E que te deixa esparramado no chão...

Que demônio é esse?
Indaga o anjo...



DUAS LUAS

Eu queria amar
Mas amar é relativo

Eu queria beijar
Mas beijar é possessivo

Eu queria morrer
Mas morrer é objetivo

Eu queria viver
Mas viver é suicídio

E agora o que eu faço diante do espelho?
E agora o que eu faço diante do desejo?

Disfarço o dia para parecer noite?
Dilato as pupilas numa exclamação?

Olho para o infinito que infinita a mente...
Fecho o olhar e sinto que ainda bate um coração...

Eu queria dizer
Mas dizer é silêncio

Eu não quero mais você
Mas você é o reflexo do espelho

E agora o que eu faço... Diante de mim!



MARCADO PELA DOR

Quanto mais chove, mais sinto saudade.
Sei que não tenho tempo, mas vou procurar um minuto,
Para que meus sonhos fluam ao teu encontro.

Quando o arco-íris refletir meus olhos
Não me diga adeus sem sussurrar meu nome.
Para que meus sonhos fluam ao seu encontro.

Teus olhos brincam como a poesia brinca com as palavras.
Como o amor brinca com os sentimentos
E por mais que eu tente não consigo fluir ao teu encontro.

O tempo está acabando como numa música triste
Estou chorando com meus sonhos
Não procuro manchas em tua alma vazia
Mas beleza em tuas lágrimas frias.

Na solidão da noite procuro o tempossssss
Na poeira da lembrança fecho os olhos e escuto passos
Não são mais os sonhos que te procuram
Mas sei que vou encontrar teus olhos

Quanto mais chove, mais sinto saudade.
Sei que não tenho tempo
Pois o inverno congelou meus lábios.

Na solidão as pegadas do tempo
Que a lembrança não apagou
Hoje procuro a lua, dourada, como as lágrimas,
Que escorrem de uma face marcada pela dor.



TERRA NUA

Imbuído em um canto
De cores e sabores
Trópico
De florestas e cidades

Terra de delícias
De manias e amores
Do futebol à novela
Do carnaval à crenças

E nesse ritmo suingado
Vou postando cada cidade
Passando pelo Senhor do Bonfim
Ancorando no Corcovado

Para namorar na Serra Gaúcha
Ao som de um xote
Quem sabe ainda dou sorte
E chego no coração de São Paulo

Passeando pela orla de Copacabana
Registrando cada passo do maracatu
Num frevo tipicamente baiano
De um país verdadeiro

Com suas riquezas e misérias
Cidades e favelas
Do futebol
Do carnaval

Brasil
Da primeira missa
E quem conhece
Nunca deixou

De amar, com alegria...
Pela beleza
Pela mistura
Tipicamente brasileira...

Sou tão estrangeiro
Sou tão nato
Sou cafuzo, caboclo, mameluco, mulato.
Brasileiro...

De uma terra nua
Mãe gentil
De cores, dores, misturas, sabores,
Um povo a mil. Um povo Brasil...

 

*
Página ampliada e republicada em agosto de 2024. 

*
Página ampliada em outubro de 2023

*Página ampliada em junho de 2022

 

 

 

 

 

*

 

VEJA e LEIA outros poetas do DISTRITO FEDERAL em nosso Portal:

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/distrito_federal/distrito_federal.html

 

Página publicada em novembro de 2021


 

 

 
 
 
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